Calabouço Arcano

  Crianças malcriadas Todas as crianças acordam no dia de natal e vão correndo abrir seus presentes. No entanto, abrindo os embrulhos, todas elas são surpreendidas: receberam carvões! Os pais estão aflitos, alguém realmente invadiu as casas porque nenhum deles dariam carvão para um filho. A verdade é que um ex-funcionário do loop desenvolveu uma tecnologia capaz de teleportar pequenos itens e, incomodado porque nunca recebeu nada de natal, resolveu se vingar instalando sob todas as árvores o dispositivo. As crianças podem descobrir isso quando um dos gatos/cachorros dele que dormiu sob a árvore e foi parar no laboratório conseguiu fugir e desesperado tenta mostrar onde fica o lugar para eles. Quem roubou os biscoitos de natal?  Bill Doceiro é o dono da melhor doceria da região, seus quitutes são renomados até em outras cidades, principalmente nesta época do ano. Sempre que é natal todos vão para sua loja bem cedo, conversar e mostrar os presentes que ganharam, além é clar...

  Os aventureiros finalmente chegaram a seu destino e Quarion já se adiantou indo pro templo. Alexis achou ter visto um antigo companheiro, chamado Mason entre a multidão. Eles ainda tinham 3 meses para completar a missão.  Aradel foi tentar descobrir mais sobre as escamas de dragão enquanto os outros compravam equipamentos. Alpha teve que ir correndo atrás do seu filhote de puma travesso (Righel não o quis e Alexis sugeriu que o forjado ficasse com o animal, para aprender mais sobre empatia e outras coisas) e quando finalmente o encontrou, viu um cartaz anunciando um torneio. Ajudar na moral das tropas e ter uma chance de ganhar um item mágico? O guerreiro, na sua inocência, inscreveu o grupo mesmo sem eles saberem. Depois disso, Alpha se juntou a Alexis que comprava rituais numa livraria. O construto adquiriu, entre outros, esses livros muito interessantes:   Origens da Humanidade A Capacidade Humana de Sobrevivência Eixistir, o que é isso? Arte, a Imitação de Vida...

  A cidade decidiu fazer uma festa! Apesar de muitos habitantes ainda desaparecidos, tinham se livrado do pérfido Liam Swanfield e aquilo gerou um grande alarido. Também chamou a atenção do Sr. Piglin, o goblin comerciante infame da região. Ele ofereceu um trabalho, que eles não poderiam dizer não. Antes disso, porém, elfos encrenqueiros minotauros inconvenientes, danças, brigas e muitas confusões aguardavam nosso aventureiros.  Tudo regado a uma fartura de comidas e bebidas. Surya encantava a todos, enquanto Thunk participava de quedas de braço. Em meio aos festejos, Jing Fei procura mais informações. No dia seguinte, seguiram para as montanhas, afinal, tudo levava a crer que lá achariam respostas. Encontraram foi um dragão! Parado, em frente à cachoeira. A corajosa Dyommora se aproximou e jogou uma pedra. Momentos de apreensão, mas, ufa! era uma ilusão! Infelizmente, os muitos perigos dentro da montanha não eram ilusões e, de repente, um buraco para o abismo quase tragou a t...

Participando de um experimento para o Loop durante as férias, as crianças não deixam de estarem empolgadas em passar o natal em Färentuna! Longe da supervisão dos pais, em um assentamento muito menor que Stenmhara, com quiosques irados e a loja de games mais descolada da Suécia! Mas, para onde foram parar as crianças do local?

  As regras de recuperação do Tormenta20 são mesmo tensas, procurei alternativas mas não encontrei, então aqui vão duas. Ela soma-se às regras normais da página 106. Teste de Regeneração Quando tiver realizado o seu descanso, faça uma rolagem de Inteligência (você soube tratar da melhor forma seus ferimentos e traçou um plano para usar com mais precisão suas técnicas), ou Sabedoria (você foi sensato e teve foco em se recuperar o melhor possível para o próximo combate), ou Carisma (pura sorte). Se tirar 10 ou mais, recupera 1 PV e 1 PM adicional, com +1 PV e +1 PM por cada 5 adicional no resultado. Exemplo: João Sortudo fez um descanso e realizou um teste de Carisma, obtendo um 15, então ele recupera 2 PVs e 2 PMs adicionais. Cuidados Prolongados (CD 15) Como na página 117, mas ao invés de recuperar o dobro dos PV, o personagem tem direito a rolar dois testes de regeneração.

  O demônio continuava golpeando Alpha, que no chão se protegia com seu escudo, até que Aradel jogou sua adaga certeira, que fincou no monstro. Usando as propriedades mágicas da arma, ela se teleportou para enfim acabar com o monstro, retalhado por cortes da ladina.  O inimigo mal teve tempo de cair e o raskhasa invocou diversas serpentes, enquanto fugia com uma de suas magias. Alexis e Quarion tentaram impedi-lo, mas já estavam cercados por orcs. Uma chuva de flechas de Righel foi o que precisaram para mudar a maré da batalha, mas quando Alexis investigava uma caveira negra entre os pertences do xamã morto, um incubus surgiu, trazendo mais caos. Por sorte, os laços que prendiam o extraplanar ao mundo material ainda eram fracos e ele foi derrotado.  Antes que pudessem procurar o garoto que vieram resgatar, o tempo parou. Apenas os elfos, Aradel e Quarion conseguiram se mover e viram quando os velhos chegavam com o filho logo atrás. Na medida que se aproximavam, eles se to...

Eu gosto de coisas estranhas, vocês devem ter percebido. Bom, não tem algo mais estranho e legal em RPG do que Spelljammer. Pegue Star Wars ou qualquer coisa sci-fi, misture com magia e todas as loucuras que tem em AD&D, o resultado são aventuras que nenhum outro cenário foram capaz de reproduzir. O material pode ser de qualidade questionável, mas a originalidade dava bem o sabor daquela época: até onde podemos ir? Porque não desenvolver mil cenários, todos bastantes legais, ao mesmo tempo? Além disso, tinha algo mais que eu só vi em Eberron, lançado muitos anos depois, com o seu ar de vamos explorar tudo que os mundos de fantasia medieval (e espacial!) pode oferecer.   Eis que a revista Polyedron lança em Maio de 2002, Shadow over the Spider Moon, revitalizando o cenário que passou pelas últimas 3 versões do sistema extremamente esquecido, apesar de ser bastante lembrado por fãs. O artigo é realmente muito interessante e é nele que irei me basear nessa adaptação. Querendo...

  (Jogando Tales From the Loop recentemente, tive essa ideia, talvez inspirada em Remeber Tomorrow ou 3:16:) Cada personagem escolhe uma perícia. Uma vez por sessão, ele pode ter um flashback antes de rolar para aquela perícia, envolvendo uma situação em que já tenha passado por uma situação similar. A depender da descrição feita pelo jogador, o mestre pode conceder de 1 a 3 dados no teste. De maneira similar, o mestre pode criar um flashback daquela perícia uma vez por sessão para tirar 1 dado da pilha. O jogador pode substituir a perícia de flashback de uma sessão para a outra. Exemplo: Jhon precisa acertar o botão que fica nas costas do robô para salvar sua irmãzinha que está prestes a ser pega. Lembrado-se do seu jogo favorito, Pac Soldier VI, onde o herói precisa fazer algo parecido em questão de segundos, no que ele treinou por meses até conseguir, o mestre dá a ele 1 dado extra para a jogada de Força.  Momentos depois, o mestre invoca uma lembrança de quando Jhon tentou...

  A série de aventuras financiada durante a campanha 20 já recebeu algumas amostras para os apoiadores. E está sensacional, pelo menos as artes, que foi o que deu para dar uma sacada. Lendo o início dela, porém, senti falta de bons ganchos inciais. Esse é um problema comum em muitos RPGs, por isso vou colocar alguns com base no que já tenho feito em outras postagens no blog. Sinopse da Campanha: "Yuvalin é uma importante cidade pela sua localização perto das maiores jazidas de Arton, mas grandes ameaças rondam o local. A primeira, e talvez a maior em todo o mundo: uma área de Tormenta paira ameaçadoramente na fronteira com a Montanhas Uivantes. Como se não bastasse, a própria Guilda dos Mineradores que governa a cidade é tomada por nobres corruptos e sedentos de poder. Vocês são pretensos aventureiros que precisam trabalhar para a Guilda (já que essa é a única forma legalizada) e fazem isso por reconhecimento, riquezas ou outros motivos, mal sabendo dos grandes perigos que os agua...

Gastaram um bom dinheiro contratando mensageiros. Quarion escreveu cartas para os líderes do Acordo de Clóvis sobre o perigo e as táticas de Kallen. Righel decidiu se juntar ao grupo pelas promessas de recompensas do Cavalheiro. O primeiro desvio no caminho que tiveram foi quando, ao ouvirem barulhos de batalha decidiram investigar. Avistaram drows atacando soldados do Império e vencendo. Era dever de Alpha impedi-los mas ele teve que dar um passo para trás quando uma adaga quase acertou sua perna. Alexis conhecia aquela arma. Era de Aradel. E então todos viram ela aparecer em meio às folhagens. Sua missão era outra, mas ela não podia deixar que eles se arriscassem e morressem para as tropas de elfos negros. A discussão foi interrompida quando os inimigos, tendo derrotados os soldados, viraram sua atenção para a direção do grupo. O que se seguiu foi uma perseguição desenfreada pela floresta, com as habilidades do caçador enfim conseguindo um refúgio seguro. O segundo desvio no caminho ...

Não houve tempo para reagir, apenas inimigos a derrotar. E de repente, um alento: a corneta de guerra Dwendaliana. Em instantes estava ali a cavalaria, com Righel disparando flechas certeiras, varrendo a tudo e a todos. Alpha conseguiu proteger Alexis, que seria pego pela confusão. Aradel aproveitou para fugir e Quarion bradava em júbilo. Havia finalmente terminado. Após um momento onde conseguiram descansar um pouco da árdua batalha, o Cavalheiro retornou. Não estava com a drow e se recusou a responder qualquer pergunta. Vendo Righel recuperando algumas flechas e Kror entre os feridos, juntou os dois e sumiu com eles. Seu propósito era fazer um ritual e tirar a licantropia de Righel, transferindo para a elfa negra para que ela pelo menos baixasse suas defesas mágicas. E foi o que ele fez, arriscando sua própria vida e a de Kror. Tendo sucesso, por muito pouco, ele mandou Kror voltar com o corpo desacordado do caçador para o local do combate. Momentos depois, ele também retornou, levan...

  Vocês já devem ter percebido meu ódio mortal ao old school. Bom, talvez, meu ódio na verdade sejam aos jogadores que a idolatram. Mas enfim, não acredito que estou fazendo uma resenha e elogiando um jogo OSR. Eu simplesmente já havia desistido do gênero, até que tive uma grata surpresa. Esse jogo é o Low Fantasy Gaming (LFG), uma obra-prima que espero um dia espero chegar traduzido em terras brasileiras. E dou dois bons motivos para ele ser tudo isso: 1. Baixa Fantasia, como ela deve ser. Acredito que o charme dos ditos jogos old school que tanto as pessoas procuram na verdade seja o Dark Fantasy. Com jogos que se popularizaram como Dragon Age, Dark Souls, The Witcher e a série Game of Thrones (que se você parar para pensar, tem alta fantasia para caráleo no meio), onde todos personagens são cinzas e cínicos (diferente de outros cenários, onde há sim tons de cinza, mas também de outras cores, o que o torna mais reais, enfim...), onde o mundo parece estar perdido e os heróis busca...

  Kror não conseguiu chegar a tempo e o resto das suas tropas fora esmagada por mais lobisomens e dois ogros. Licantropos lidando com outras raças e monstros era algo bem incomum, pensou Alexis, mas ele tinha problemas muito maiores para lidar.  Mais das criaturas invadiram pelo outro lado da ponte sobre o portal e conseguiram dominá-lo, apesar de suas magias terem derrubado alguns e ferido outros. Lançando um dardo mágico para cima, como um sinalizador, o Cavalheiro viu para onde ele estava sendo levado e correu para lá. Enquanto isso, Kror sofreu um duro golpe do ogro e caiu desacordado. Quarion berrou para suas tropas irem imediatamente para o outro flanco e juntamente com Alpha derrubou os gigantes, apesar de que a dura penas. Assim que a batalha terminou, ou era o que parecia, o elfo buscou curar os feridos como pôde, enquanto o guerreiro buscava por Alexis. Aradel havia conseguido fugir de onde estava ainda no momento em que o líder licantropo e sua montaria tinha sumido...

Ora vejam só, estou num lugar desconhecido novamente, me perdi novamente após outra noite de porre ou algo assim. Para minha sorte, um halfling que também estava ali na taverna me ajudou a lembrar da noite anterior. Havia um homem alto, e... ah, sim, uma carta! Um pedido de ajuda. Eu estava fazendo o melhor para curar a ressaca, que era bebendo ainda mais, quando dois estranhos entraram, falando de casas que caíam. Ao ouvir isso, um outro homem se levantou de onde estava, dizendo que já haviam tentando queimar aquela casa de que falavam a muito tempo, mas ela sempre retornava. Ele também se apresentou como Ismark, o Menor, ou algo assim. Nofir, Jack e Ghaul, o halfling, eram os outros. Pessoas realmente estranhas, mas quem sou eu para falar isso? Bom, as coisas estavam ficando mesmo interessantes por ali, embora a bebida da taverna fosse péssima.  Ismark falava de modo desesperado. Sua irmã, a da carta que Nofir e Jack também disseram ter recebido dias antes, estava correndo grave ...