Um Encontro Fortuito

Descansando um pouco, Lírio teve um pesadelo horrível. Corvos cobrindo um campo de batalha, pântanos e brumas. Logo, mortos-vivos marchando e alguém que parecia ele mesmo em vestes negras, sentado num trono sinistro, segurando uma caveira como se comandasse aquele exército cadavérico. Ele acordou perturbado, suando frio, ao que Wa'ter, sempre solícito quis ajudá-lo, contando que as vezes tinha pesadelo também... 

No vilarejo de Blackwood, o grupo encontrou Thrun e os outros mineiros salvos por eles. O anão informou que tinha chegado uma mensagem urgente para os Vingadores de Caixas voltarem para Yuvalin. Thalia precisava de ajuda! Era só isso que havia escrito. Partiram então depois de venderem algumas coisas que tinham conseguido.

No meio do caminho, esbarraram com Reynard, na verdade, mais o arquimago encontrou eles que qualquer coisa. Os mineradores ficaram surpresos pela presença de uma figura tão ilustre, mas o grupo estava mais preocupado em chegar logo na cidade. Havia rumores de pequenas "chuvas de Tormenta" e talvez por isso ele estava ali.

A maior surpresa foi quando Reynard fez o grimório amaldiçoado de Lírio flutuar e simplesmente incinerou-o. Era bem verdade que o feiticeiro estava agindo de uma forma estranha (mais do que o normal) desde que conseguira aquele livro numa missão contra o necromante, mas tinha sido algo muito abrupto. 

- Será para o seu bem, Lírio. Procure se afastar das forças do mal, por mais tentadoras que sejam.

O jovem se sentiu muito mal, mas logo se recuperou com alguma ajuda mágica e com a promessa de algum item mágico (e não amaldiçoado) para substituir aquele. Ele então perguntou ao Reynard se já podia falar com Talude agora, mas o mago respondeu que ainda era impossível e depois de certa insistência deu a entender que tinha a ver com a Tormenta. 

- Até mais, Vingadores de Caixas, que a busca de vocês pelo aço-rubi seja bastante proveitosa!

Ele sumiu quase como apareceu, deixando mais perguntas que respostas, como sempre. 

Continua...