A Gangue dos Feras
Noir ficou estranha (mais do que o normal) ao encarar o símbolo na parede, no terraço da galeria. Aquilo lembrou a Samuel algum presságio sinistro... Ele olhou para Veridiana para ver o que ela achava, mas apenas viu ela saindo correndo atrás de alguma coisa.
Pelo jeito que ela saiu, devia ser algo muito importante, então resolveu procurá-la enquanto deixava o resto da investigação com as outras duas. Esbaforido (precisava urgentemente fazer mais exercícios!) e ajeitando os óculos, encontrou Veridiana prestes a dar uma surra no que parecia ser um jovem com algumas tatuagens e adereços que lembravam aves.
- Desembucha, "Morty", o que você fazia aqui!?
Encurralado numa parede, só restou ao pobre rapaz contar que pertencia a uma tal Gangue dos Feras, que eles faziam aquelas marcas mas eram só pessoas que queriam viver em paz com sua cultura. Uma rápida pesquisa nas redes e de outras fontes comprovou isso depois.
- E-eu vi alguém dando uma olhada aqui nos arredores da galeria, mas mais do que isso não sei...
Veridiana achou que já era o bastante e o liberou. Samuel observou o garoto sair correndo enquanto pensava sobre o caso.
- Vamos, precisamos voltar. Tive uma ideia.
Na galeria, Amanda fazia umas perguntas para o guarda e Noir mexia no celular.
"Preciso ir à delegacia, investigar uma coisa"
Foi a mensagem que ela deixou no grupo logo antes de sair. Veridiana e Samuel chegaram ao local, com o último pedindo para ver as câmeras dos arredores. Olhando as filmagens, puderam ver o homem que havia roubado a galeria chegar e partir dirigindo uma moto. Aproximando as imagens, pegaram o número da placa.
Partindo sem mais demora, Samuel prometeu mais uma vez à Michel que recuperaria os itens roubados.
Continua...
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