O Destino de Tallaka

 


Explorando a parte oeste daquele andar, encontraram uma sala com 12 tochas apagadas distribuídas em suas paredes, com dois grandes símbolos mágicos (segundo Lírio) lado a lado no chão, um representando Azgher e outro Tenebra (segundo Niala). Na parede oposta também havia um mural talhada na pedra como uma tapeçaria descrevendo anões de um lado iluminado por tintas de cor forte lutando contra trolls do outro, com quase nenhuma pintura além de cores frias e limo.

K não se lembrava daquela sala, nem dos símbolos no centro dela. Fato é que o golem estava ainda estava confuso e triste pro saber da morte da sua mestra e que tantos anos haviam se passado. Pelo menos os anões tinham saído vitoriosos da guerra.

Tudo naquela local, inclusive a batalha descrita na parede indicavam que aquilo era um enigma e que eles precisavam decifrá-lo para saberem como continuar. Só havia mais outra porta, que dava para a sala do elevador (Desafio de Heredrimm).

Depois de muito quebrarem a cabeça, Hildred entendeu que aquelas tochas deveriam ser acesas em sentido horário e assim uma passagem se abriu numa das extremidades do local. A ladina foi até lá averiguar e viu um corredor que dava para uma sala tomada de cogumelos vermelhos bem estranhos, assim como os que já haviam encontrado antes naquele andar.

Logo em frente daquela daquela mar de fungos ameaçadores, havia um corpo já em decomposição. Parecia ter sido um anão. O mais importante é que Hildred pôde ver ali a chave pendurado no pescoço dele que os levariam para o próximo andar. Rapidamente ela foi lá, pegou o objeto e saiu, mas não sem antes ver a nuvem de esporos da morte, acionada pelos seus movimentos, começar a ser lançada em todas as direções.

Voltando correndo ela só teve tempo de gritar para os outros correrem e fechar a porta que levava de volta para o Desafio de Heredrimm. Foi como sair da frigideira para o fogo! Eles já desconfiavam que aqueles cogumelos tinham a ver com a Tormenta, agora tinham certeza: Um lefeu, um monstro aberrante de outra dimensão os esperavam em frente ao elevador. Reconheceram pelo encontro com uma criatura parecida nos arredores de Yuvalin.

Pelo menos a nuvem de esporos ficou contida do outro lado da porta. Talvez isso fez com que a sensação de medo e enjoo por ver aquela criatura aterradora não tomasse conta dos aventureiros. Ainda assim, a batalha foi árdua e K teve que se sacrificar para que o grupo conseguisse acionar o elevador. Para a tristeza principalmente de Hildred, que tinha se afeiçoado ao golem. 

"Ele tinha sido o único até hoje que me viu como uma anã..." Pensou a hynne.

No andar debaixo, parecia que seus problemas apenas tinham começado: encontraram um guardião de aço, maior do que aqueles que enfrentaram anteriormente. Além disso, de dentro dele emanava um brilho vermelho e Wa'ter constatou ao "lutar" contra o constructo: era um guardião de aço-rubi.

Só restou ao grupo fugir, dessa vez para o lado noroeste. Ora, ao descerem pelo elevador, notaram que cada vez mais a temperatura aumentava. Era como se estivessem indo para o centro de Arton, onde diziam haver um núcleo quente de lava (outros falavam que era o próprio Inferno). Logo puderam ver uma fenda se estendendo de norte a sul, dividindo toda a área. Lá embaixo, magma escaldante, enquanto algumas passagens improvisadas faziam a travessia. 

Só havia uma passagem menos precária, avaliou Hildred, mas para chegarem lá antes tinham que se espremer por uma trilha na parede do barranco. Para a ladina foi fácil, Niala teve que rezar muito para Oceano e praticamente passou por tudo de olhos fechados, tamanho desespero para não cair ali naquele rio de lava. Lirio simplesmente voou para o outro lado. Wa'ter, segurando a criatura para que os outros escapassem, preferiu não ir por aquele caminho pois sua armadura era muito pesada, o que prejudicava sua movimentação. Por fim, decidiu arriscar ao passar por um ponte de madeira.

Ele correu o mais rápido que pôde, o suficiente para que a passagem não cedesse, deixando o guardião de aço-rubi para trás (a criatura era estupida, mas não o suficiente para segui-los por caminhos tão perigosos para ele e simplesmente retornou para o local que vigiava).  Mas mais uma vez, só encontrou mais problemas: um guardião de aço. O resto do grupo correu para ajudá-lo e encontraram mais outro.

Calejados como já estavam, foi fácil para o grupo lidar com esse desafio. Com direito a Wa'ter derrubar o seu inimigo para ser derretido lá embaixo. Ainda assim, eles estavam ficando sem recursos. Explorando mais cuidadosamente as salas por ali, Hildred viu arcas de tesouro numa sala tomada por teias de aranhas e alguns corpos e esqueletos daqueles que tombaram há muito tempo.

A ladina descobriu uma armadilha mortal ali nas teias e as queimou, liberando um gás fétido. Depois ela passou e descobriu alguns itens mágicos e tesouros no local, além de uma porta para outo cômodo. Lá, num local parecido um quarto, em péssimo estado como tudo ali... encontraram um corpo com um chave no pescoço. Havia também um símbolo no objeto que possibilitou que identificasse aquela pessoa como Tallaka, a inventora.

- Ainda bem que o K não estava aqui para ver que fim teve sua mestra... - Disse Lírio. 



Continua...





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