Sussuros Carmesins
Despertando suando frio de um sonho que se tornou um pesadelo (envolvendo lembranças dos seus irmãos ex-prisioneiros em campos de concentração purista, a perda de seus chifres e asas no período, a fuga e um "encontro" com sua irmã, Wind), Earth dá de cara com um machado de guerra vindo em sua direção. Por puro reflexo ele desviou e pôde ver de novo que era mais uma vez os maníacos lefous os atacando, bem ali no quarto da hospedaria!
O grupo conseguiu vencer os inimigos dessa vez de forma mais fácil e logo saíram pra explorar o vilarejo, que estava escuro e silencioso. Chegando do lado de fora, dois pontos chamaram a atenção: o templo emanando de suas janelas um brilho vermelho e o poço da cidade faz um barulho que lembra o ronco de uma besta.
Earth usou sua magia de escuridão para tentarem chegar escondidos. O grupo desviou da porta escancarada de onde vinha um cântico como de um culto, preferindo entrar por uma porta lateral. De lá de dentro, uma voz feminina se sobressaiu sobre todas as outras clamando por seu senhor Aharadak, o deus da Tormenta.
Foi quando o inventor teve a ideia de explodir todo o local e quem mais tivesse lá dentro. Pelo tempo, conseguiram fazer apenas que a parte da frente desabasse, com vitrais explodindo, rocha, paredes e partes do teto esmagando os cultistas. Pôde-se ouvir um grito estridente e prolongado de "não" da líder cultista.
Pelas portas e dos escombros foi possível ver várias pessoas de mantos de cultistas correndo. Elas pareciam muito confusas, não só pela explosão. Algumas ainda estavam presas nos escombros, inclusive o pessoal da taverna. Angra só conseguiu salvar Patas, o gato da taverneira (que logo ficou mais amigo da goblin) e Midori salvou o anão (que praticamente virou o fiel escudeiro dela desde então).
Enquanto isso, Earth notava o corpo da que parecia ser a dona daquela voz, tomada por marcas e tatuagens que simbolizavam a Tormenta. Mais tarte, puderam identificá-la como a Jeanna, a "salvadora" da vila. Já Aileen foi em direção ao que parecia Phillip caído no chão ainda amarrado.
No local havia estacas com pessoas amarradas (que acabaram mortas pela explosão) e aquilo obviamente era uma cerimônia de sacrifício. O seu "amado" estava bem, ou quase isso, depois de uma poção de cura e Aileen olhou para trás bem a tempo para ver aquilo que o ritual tinha invocado.
No local havia estacas com pessoas amarradas (que acabaram mortas pela explosão) e aquilo obviamente era uma cerimônia de sacrifício. O seu "amado" estava bem, ou quase isso, depois de uma poção de cura e Aileen olhou para trás bem a tempo para ver aquilo que o ritual tinha invocado.
Com um grito de outro de outro mundo, se ergueu do poço uma criatura também de outro mundo. Um uktril, uma aberração de Tormenta ainda fraca, mas de poder descomunal suficiente para lutar sozinha contra um exército. Os aventureiros, no entanto, não tiveram medo, talvez pelo estado de prontidão em que já se encontravam. Após os seus ataques não surtirem muito efeito no monstro, porém, preferiram correr.
O que se seguiu foi uma perseguição e fuga pela sobrevivência. A criatura tentava acertar angra com suas garras e presas insetóides, mas a medusa desviava e servia de distração enquanto todos os outros corriam. Todos menos Midori, que preferiu ir se escondendo. Aileen usou magias que a faziam ser uma verdadeira atleta, além de teleportar Earth e Phillip, que ainda estava muito ferido para poder correr normalmente, para segurança por duas vezes.
Por fim, alcançaram os estábulos onde estava a carroça, o trobo e os cavalos. Cristal, a égua da família de Aileen veio relinchando triunfante, como se soubesse que sua dona estava em perigo. O monstro, no entanto, arranjou outras vítimas enquanto o grupo saía da vila.
Só depois de muito tempo em que se certificaram que estavam em segurança, os aventureiros puderam descansar. O nobre se mostrou muito agradecido, inclusive presenteando Aileen com um anel que tinha escondido nos seus cabelos longos. Quando estavam prontos para partir novamente, mais uma vez os uivos de diversos lobos puderam ser ouvidos.
Continua...
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